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Mostrando postagens de setembro, 2013

Pronto

Deseo que el precio por un momento, fue una vida Pago sin demora, para dar un beso que no dio

Ay

Yo no quiero esperar demasiado tiempo para volver, sabes Mi pecho, usted tiene todas las claves

Teatro

Não faço idéia se foi no teatro, ou se foi na interpretação, Esperei muito tempo pra dizer isso, com falas ou não. Não sei se é falsa a esperança que carrego no meu peito, Esperei tempo demais, fiz tudo do seu jeito. Não entendo porque você deixou tudo em um silêncio amável, Espero realmente que eu tenha sido memorável. Não pretendo guardar memórias de você, Pois como disse, ainda espero te ver.

Aqui Fora

Me levantei e olhei longe os planetas que se desintegravam. Jaihia era um deles. Haviam outros, mas a maioria não tinha nome, ou foram esquecidos. O que eu estava era o mais belo. Era um planeta em que o céu era permeado de estrelas. Olhava para lá, e parecia que cada estrela estava sendo segurada por uma corda invisível. Fixadas cuidadosamente no céu preenchido por elas. Galáxias com infinitas supernovas giram em movimento perpétuo, duram além das palavras. Estrelas feitas de papel, desenhadas, pintadas. O céu é preenchido de arte. Uma arte única, vista apenas uma vez. Mudava a cada instante, a cada insensatez. Quando olhei pro horizonte você estava lá. Cabelos soltos, balançando próximos à linha do horizonte até que te ouvi falar. Você não disse com nenhuma voz, não disse com nenhum movimento. Disse tudo através do vento. Olhei mais um pouco o céu até ir embora. Até que não fazia tanto frio, aqui fora.

Les jours passent ange rapide

Les jours passèrent rapidement chérie. Il semble que c'était hier que je pouvais te voir une dernière fois, il semble que c'était hier. Le temps me montre combien il peut courir vite, ou peut-être que c'est juste moi en train de dépérir. Beaucoup maybes. J'ai ressenti une profonde douleur dans la poitrine tout en regardant la mer. En dehors de la tempête arrive. Je sais que cela arrive. La différence, c'est qu'avant que je l'ai. Mes yeux, ne se remplirent de larmes, et mon faux sourire ne pouvaient pas dissimuler l'extrême pauvreté qui existe ici. C'est juste la douleur. Fury n'était pas la colère. La chose à part, ce n'était pas une chose au-delà. C'était la douleur. Douleur qui ont nourri. Que vais-je devenir maintenant? Qui nourrit le mauvais monstre, subit les conséquences. Les jours passent ange rapide. Je suis perdu, pouvez-vous me trouver?

Não resta muito tempo agora

Ao fim, um recomeço. Não tive tempo pra descansar. Havia muito a ver, muito a observar. Os poucos segundos que sentei em cada calçada e observei durante horas as pessoas passarem em ruas distintas, os outros segundos que caminhei observando o espaço ao redor, em cada detalhe, cada sorriso, cada fração de segundo. Cada um deles está caindo agora. Imagine milhares de grãos de poeira, caindo nos seus ombros, cabelos, olhos, cílios, pêlos, corpo. Tais milhares de grãos de poeira são tão fascinantes quanto o céu. Essas memórias sempre estarão lá, sempre serão belas de se olhar, mas só se pode senti-las e torná-las reais, se você lá estiver. É como se assentar em um banco frio e aguardar o apocalipse. Ele nunca virá. É como correr em direção ao oriente e buscar a noite. Ela virá, mas irá embora antes que você realmente possa apreciá-la. Essas coisas acontecem todos os dias. Você acorda, olha pra fora, existe sol, existem nuvens, vento, ar, são coisas tão incríveis que fazem falta à qua

Me Lembro Meu Bem

Imagem
Me lembro bem da sensação. A sensação de estar perdido no supermercado, de esperar que alguém me encontre. Lembro bem da sensação de pisar em águas desconhecidas, pisar e andar entre rochas moldadas pela água, de entrar no mar e não saber onde está o fundo, nadar até a outra borda da praia desesperado, sem ter onde pisar. Lembro bem da sensação de perder o mundo sob os pés e ter o céu desabando sobre a própria cabeça, lembro muito bem. Estar perdido no supermercado era só o começo. Perdido na vida é mais terrível que isso. Pisar em lugares arredios e pensando em salas profundas de silêncio. Meus olhos continuam abertos, olhando pra luz, ninguém chegará. Minha busca será entre aquelas prateleiras que ninguém nunca visita, entre aqueles mares revoltos e remotos, cuja profundidade não se pode medir. Meu caminho será cheio de pedras, submersas ou não, mas espero encontrar ao fim da caverna, uma incrível cachoeira, ao fim do abismo, água doce e cristalina e ao fim do furacão, calma

Ao menos uma vez na vida

Faça algo que você vá se arrepender pra sempre.

E se?

E se o chuveiro também lavasse a alma? E se o relógio com seu tic-tac levasse o tempo, e junto os problemas? E se o falar além de libertar as palavras, também libertasse nós mesmos? E se as lagrimas além de serem salgadas, também fossem amargas, levando tudo de ruim que há em nós? E se o passar das estações, também passasse as dores? E se cada volta que o mundo dá, também rodasse o nosso próprio mundo? E se a cada desabrochar de uma flor, junto desabrochasse bondade em cada um? E se a cada sorriso, algo quebrado dentro de nós se tornasse novo? E se a cada acordar fosse também um acordar para uma nova vida? E se a cada passo, se multiplicassem os caminhos? E se você fosse algo a mais do que você? E se cada gota de chuva, fosse uma gota de amor? E se? 

Vinícius de Moraes

De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.

História Experimental: Feminismo

Seus olhos estavam vidrados em mim, já fazia meia hora. O que ela tanto olhava, o que ela tanto pensava? Porque ela não chegava pra conversar comigo? Será que todos os sinais não demonstravam o quanto eu queria conversar com ela?

O Silencio

Eu era o barulho, e ele o Silencio. Se as pessoas fossem chuva, ele era a Garoa, e eu o furacão.  Desde que quando eu me lembro foi assim, e eu adorava aquele Silencio, aquela doce Garoa. Talvez fosse por isso que eu o queria tanto para mim, porque eu não aguentava o meu barulho, queria o Silencio dele.  Queria me afogar nele, me afogar em seu Silencio. Ele nunca deixou.  Não caro leitor, não. Apesar que, sim... Eu sou dramática, qual furacão não é? Mas busco não ser agora, falo de peito aberto e lágrimas nos olhos. Falo para aquele Silencio. Sim aquele ali leitor, sentado no banco da praça. Repare em seus olhos, lindos não?  Dizem que os opostos se atraem, talvez sim, talvez não, te digo no final. Final de tudo, o real final, se eu ainda estiver aqui. Se ainda não tiver me afogado, ou me perdido em meu furacão tentando encontrar o seu Silencio.  Se vou me afogar? Te digo no final. Agora a resposta não cabe a mim, sim ao Silencio sentado no banco da praça.

Sofia

As lágrimas que hoje não caem Sei que são pelas que já caíram Não sei sobre você Mas meus olhos já me traíram Existiram dias que me destruí Outros mal sabia o que dizer Uma semana inteira fiquei calado Esperando algo, ao fim, saber Agora tenho que dormir Amanhã tenho uma longa viagem Espero chegar ao meu destino Antes que o mundo e a vida acabem Boa noite, desculpe pelos poemas grandes Não consigo escrever muito sem mentir Nesse momento, pra escapar da realidade Agora tenho que dormir

Não sei

Não sei metrificar, não sei nem amar, Não aprendi a saber, que não deveria procurar, Não entendi o que ela disse, embora a assistisse, Vi seu sorriso ocultar a lua, mas aquela rua Continuava vazia sem dançar, cheia de memórias a tirar, Embora você não acredite, isso é uma música, grite Grite que você não ama, que agora só quer ser má, Que agora, não quer ninguém pra amar O horizonte escurece, os monstros chegam ao anoitecer, Aqui, nesse frio, deitado no meio da floresta, Perdido no meio do escuro, sem lugar pra onde ir nem pra onde voltar, Minha espada é meu guia, machuca à todos que chegarem perto De mim, não há o que encontrar.

História Experimental: Final Feliz

Em um instante, andava pela rua. Era uma rua irregular, feita de pedras mal-encaixadas, algumas mais ao canto com lodo e outras lustradas de tantas pessoas que por gerações, haviam passado ali. A bicicleta estava ao seu lado, sendo empurrada na direção acima da rua. O dia passava depressa enquanto seus passos o guiavam até aquela casa específica. Não importava a distância, continuava a andar. A rua que antes subia, ficou um pouco mais plana, e foi possível começar a pedalar. Começou a subir aquelas ruas cheias de pedras mal-encaixadas, pensando se algum dia, elas se encaixariam de tanto as pessoas pisá-las. Olhou para ele mesmo ali, subindo, fazendo mais uma ação. Porque tantas ações? A vida não poderia ser vivida sem tomar tantas ações destrutivas quanto ao mundo?