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Mostrando postagens de abril, 2015

Música: féu

Improvisação entre: (C#m/G# B6sus4 F#11/E (E)) e (C#m/G# C#m7/G# A A6) Vejo o oceano sem fim Ele se choca contra as costas de marfim Dias parecem poeira Escondendo a estrada e sua beira Vidas deixam de ser inteiras com verdades nunca ditas Sento-me agora na beira da encosta Por um momento conto-lhe uma história Lembro do lugar onde estivera outrora Parecem anos, mas são só os seus cabelos cobertos por um pano A chuva lá fora não cessava de cair, embarca os sentimentos do porvir O tempo permanece cruel, meu peito é feito de féu Ergo meu escudo, brando minha espada Mas cavaleiros mortos, não sobrevivem às alvoradas Estou longe de casa, trapos e farrapos são minha armadura Pois nada mais me protege do quanto a vida é pura -- eric felipe --

Samurai

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Cada velho tem, dentro de si, uma criança que deseja brincar

Compreendi, então, o curioso costume de um povo primitivo que sempre dá dois nomes às pessoas.  O primeiro deles é o nome igual ao nosso, anunciado, falado, escrito, conhecido, a gente grita o nome e a pessoa responde, o nome é falado e todo mundo sabe sobre quem estamos falando. O outro nome só a própria pessoa sabe.  O primeiro nome é nome falso, apenas para efeitos práticos, uma mentira socialmente necessária. O outro nome, secreto, é o lugar onde mora o meu ser verdadeiro, que é muito diferente do outro.  Assim, por meio desse artifício, todo mundo sabe que ninguém está preso dentro de uma gaiola de sons, que não se pode exigir que a pessoa seja, no futuro, aquilo que foi guardado no saco do nome, no passado.  Cada pessoa tem, dentro de si, um segredo, um mistério. Cada burrinho pedrês tem, dentro de si, um cavalo selvagem. Cada pato doméstico tem, dentro de si, um ganso selvagem.  Cada velho tem, dentro de si, uma criança que deseja brincar. — Rubem Alves.

História Experimental: Tênue Sem Fim

Existem aqueles dias tão destrutivos e cansativos... Ao final deles, ouça o meu conselho, a melhor coisa que pode ser feita é dormir. -- Era uma manhã fria, o sol não havia nascido por enquanto, apenas seus raios pintavam um dos horizontes de azul claro sobre tela de azul escuro e estrelas. O céu estava repleto de nuvens muito finas que permitiam que a singela luz as perfurasse. Abaixo do céu, nos prédios cinzas, pequenas casas marrons e mesmo nas ruas, seres, que não sabiam se eram ou não eram, faziam suas tarefas matinais. Erguiam-se de suas camas, iam até os respectivos banheiros, tomavam seus respectivos banhos e alguns sentiam a água que caía nos ombros, na cabeça e terminava seu caminho pelo corpo até o chão do box do banheiro. Terminando de acordar, Marcos saiu de seu banho para um banheiro completamente afundado em névoas brancas opacas. Não se podia ver em que parte do banheiro estava a porta por onde havia entrado nem onde estava sua toalha. Quanto tempo havia se passad

caché

Est-ce qu'elle a frappé à la porte? - Bonjour - Je n'ai pas manqué à toi - Je n'ai pas parti s'il vous plâit, faites-vous confortable bienvenue chez moi dépression

Lista de Nancy Sinatra

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Ne me quitte pas - Maysa Figueira Monjardim

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