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Mostrando postagens de março, 2018

Si j'écris - Se escrevo

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Si j'écris c'est puisque je ne perds pas mon âme Je verse des mots sur le papier Avec l'espoir de m'exprimer Dans l'art rupestre, depuis le début du temps On essaie de dire ce qu'on ressens Et dans les abris, les grottes cachées Les marques des premiers humains Essaient déjà d'exprimer ton regard -- Se escrevo é pra não perder minha alma Entorno as palavras sobre o papel Com esperança de ser compreendido Desde o início dos tempos Já tentávamos dizer o que sentimos E nos abrigos e grutas escondidas As marcas dos primeiros humanos Tentavam registrar quão incrível é teu olhar

un océan de distance

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  Combien des océans, je dois traverser, pour te faire un câlin, en plus des mers que j'ai déjà voyagé? Perdu entre des continents, je ressens froidement des moments pleins de nostalgie Les sourires hauts et beaux, les couloirs et les pierres que l'on a croisés Les montagnes que l'on a montées et notre façon de plonger l'un dans l'autre Peut-être cela est notre histoire, les amants qui dansent pendant les éons Dans ce moment fluide de pure sincérité Et si je me permets pour un instant Que les mots, qu'arrivent sur ma tête, sortent vers le papier Dans ce cas vers l'écran noir avec un derrière-plan des étoiles Si j'enlève des barrières qui m’empêchent de penser Ouvrir les portes de ma cage thoracique puisqu'ils sortent des mots Sera-t-il notre temps déjà fini? Je ne veux pas, je ne veux pas que toi-et-moi, que cela cesse d’exister Maintenant, je réfléchis si je dois publier ce texte ou le publier au futur Quand

um oceano de distância

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  Quantos mares deveria atravessar pra te abraçar além dos mares que já viajei? Perdido entre os continentes atravesso friamente os momentos plenos de saudade Os sorrisos tão altos e lindos, as passagens e as pedras que cruzamos As montanhas que escalamos e os mergulhos que fizemos um no outro Seria essa talvez nossa história, amantes dançando pelas eras Nesse movimento fluido de pura sinceridade E se eu permitisse durante um instante Que as palavras que vem à minha mente fluíssem pro papel Nesse caso pra tela negra com fundo em estrelas Se eu tirasse as barreiras que me impedem de pensar Abrisse as portas do meu peito que tornasse a falar Será que vamos durar amor? Fico aqui querendo que sim, que eu-e-você continuemos sempre a existir Fico pensando agora se publico ou se coloco pro futuro Quando ninguém sabe mais e nada influencia quem somos afinal Afinal, não existem sonhos sem pesadelos Nem noites sem dias após Nesse momento queria muito um abraço Queria se

Azul de Águas Instáveis

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O barco já estava velho e senescente, devido aos desgastes causados pelo mar. Ninguém vê o que está adiante da praia, nem tampouco as conturbações que estão por vir. É por isso que todos embarcam, e seguem pelas correntes a frente do horizonte de águas. E quando chega, então, o dilúvio sobre as ondas, vem o previsível desespero a mente, se traduzindo na dúvida que atormenta todos os navegantes: "Será que entrei no barco certo?" No começo, é sempre difícil. A infinitude do mar traz a saudade dos tempos em que não era preciso remar sozinho; Mas de pouco em pouco, o caminho passa a ser a janela de casa, e não mais um deserto azul solitário. A leva das correntes; as chuvas; os ventos; os arranhões no casco dos dias de desespero; Todos deixam suas marcas, para não fazer esquecido o conturbado percurso da jornada quando, enfim, se chegar ás docas do final. E lá no destino da embarcação, estarão vários outros veleiros e, também, novos oceanos, esperando pa

In Out

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If every time we must play that we are naive between ourselves and if every time we must fake that we are someone else maybe we're not free after all.  We've been acting to be more accepted, we've been lying to everybody we know and thus restraining who we can really be. If all that is true, why should we really care for the cage?  Why should we even seems to care? The cage will always be there.  When you see it, it's only a simple choice to be in or to be out.

Constellation

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Ce regard que vole mon âme... ça brûle inside Why We've been chasing after our ends Living colorblind days There's so much chaos to see Isn't why do we exist? Oh my constellation girl We are dreamers without limits Maybe later I hope that you  take my hand And then love again

Frank Ocean - Moon River

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Vert-bleue

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Vague après vague, qu'est-ce qu'on croit maintenant? Tout le contrôle échappe aux mains. C'est inevitable et inadiable. On a perdu qui sommes nous dans les petites signes qui sont laissés par la vie, sur les couleurs qu'on a plaisanté créer et dans les mots qu'on a perdu essaient de communiquer.  Defois quand je suis sur un endroit avec plusieurs personnes j'essaie de les comprendre. De comprendre la forme qu'elles pensent en se basant pour ses comportements. Je suis là, maintenant, sur une bibliothèque. À cet étage, elle doit avoir 10 mètres d'hauteur et elle est pleine de gens avec ses dizaines des livres, papiers, stylos et nourritures. Leurs faces sont variées, leurs origines, infinies. J'aime regardé des petites traces uniques qui les forment. Quelques unes regardent ses écrans attentivement, d'autres restent avec ses portables. Il y a des bouteilles d'eau partout et des bouteilles d'énergétiques sur la majoritée des tab

Verde-azulado

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version en français Onda após onda, no que acreditamos agora? Todo controle escapa às mãos. É inevitável e inadiável. Perdemos quem somos nos pequenos sinais que a vida deixa, nas cores que brincamos de criar e nas tantas palavras que perdemos tentando nos comunicar. Às vezes quando me encontro num ambiente com tantas pessoas, tento entendê-las de alguma forma, observá-las se comportando. Agora por exemplo, estou numa grande biblioteca. Apenas nesse andar ela deve possuir 10 metros de altura e ela está cheia de pessoas com suas pilhas de livros, papéis, canetas e alimentos. Os rostos das pessoas são variados, diversos lugares do mundo, diversos traços e pequenos jogos de personalidade. Alguns observam suas telas com atenção, outros ficam no celular. Há garrafas de água e latas de energético na maioria das mesas. Os lápis passeiam pelas linhas de cada folha. Alguns como eu, observam lá fora. O anoitecer chega sem carinho. O azul violeta banha as fachadas dos prédios, pinta os

Palavras Jogadas no Papel ao Som de Um Piano

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"Era uma vez".  Todas as histórias que começam assim já nos dizem que algo se foi.  O tempo; amores; amizades; paisagens; cenários. Tudo se vai um dia, e isso não se traduz em melancolia. Talvez, em nostalgia.  Mudamos, junto com o mundo, com a nossa áurea.  Quem você foi há três anos atrás? Quem você é agora? Quem será daqui um tempo? Era uma vez, era uma criança. Sonhava em ser bailarina, sonhava também com outras coisas.  Então cresceu e começou a querer construir casas. Cresceu mais um pouco e quis viver falando da história do mundo e dos homens.  Parou de crescer, e decidiu ouvir corações ao som de um estetoscópio. Pensou, então, "e se eu tivesse sido bailarina?"  Uma vez, um dia, era? Não foi.  Só saberemos a resposta no final, se acertamos ou erramos, em meio a tantos caminhos, desvios e imprevistos. Parece injusto, mas assim é o mundo. E só no final voltaremos toda a trajetória em nossas mentes, onde pensaremos no começo. Será