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Mostrando postagens de junho, 2021

O que há por vir

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Espero o melhor do que há por vir. E sim, o mero uso da primeira pessoa já é uma grande mudança pra mim. Eu sempre fui dessas, com a métrica rígida, no caderno e na vida, que sempre escreve na terceira pessoa. Diversos são os motivos pra isso: os mais rebuscados quinhentistas faziam assim; na escola de literatura, ensinam sobre manter abstenção; dizem que esconder o eu lírico pode te dar "liberdade" para falar, sem que saibam quem é o dono da história. Inclusive, eu nunca fiz algum texto, nem mesmo um período, na primeira pessoa. (esse é o primeiro)  Semana passada, meu orientador me disse sobre isso: "Evite sempre usar a forma passiva dos verbos, Ruth. Não use a terceira pessoa.". Pra mim, foi um tanto quanto estranho. Imagina, logo eu, que sempre me escondi atrás dos textos. Sim, me causou certa estranheza. Mas, ao mesmo tempo, me fez pensar sobre todo o resto. Claro, somando-se a tudo que tenho vivido nas últimas semanas.  Quanto mais eu olho pra essa foto, mais