Cenário de Dementes
A tentativa de traduzir palavras em sentimentos por vezes é frustrada. Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente.
Aqueles que mais se aproximam disso, se tornam poetas,
Ou pelo menos, ficam mais felizes por conseguir tornar palavras,
Aquilo que as névoas da dor ocultam.
É estranho sentir o vidro quebrado dentro do peito,
Mesmo que a doce ilusão de cada dia,
E as milhares de máscaras impeçam as lágrimas,
Ninguém nunca sabe como é viver por atrás desses olhos.
A vida se move, os dias passam, e o tempo faz seus escravos,
As nuances da vida são ditas, a rotina se apodera das verdades e as esconde,
Cada dia se torna tão útil quanto um pouco de terra e um pedaço de papel.
Ouço ainda sua voz, quando a noite está mais escura e densa,
Sinto ainda o seu beijo, quando a brisa está mais forte,
Fecho os olhos e penso nela, nos dias que estou, nos dias que virão,
Porém, penso ainda mais, nos dias que se foram.
O passado oculta a realidade daqueles que olham através dele,
Hoje, me perco sem visão em meio aos versos.
Sinto a ilusão se tornar espessa até que irrompa em chamas negras,
Queimando tudo que há de puro, de bom.
Até mesmo em fontes infinitas, um dia a água acabará.
Nos doces mistérios da vida, nos mais confortáveis mistérios do amor,
No meio da felicidade, em meio a dor, tudo o que sinto é o ardor.
O ardor dos dias perdidos, dias que nunca mais voltarão,
O fervor de seu toque derretendo minha pele,
E a vida se fragmentando à minha volta como quebra-cabeças com peças de areia.
Ilusão, doce ilusão.
Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente.
Aqueles que mais se aproximam disso, se tornam poetas,
Ou pelo menos, ficam mais felizes por conseguir tornar palavras,
Aquilo que as névoas da dor ocultam.
É estranho sentir o vidro quebrado dentro do peito,
Mesmo que a doce ilusão de cada dia,
E as milhares de máscaras impeçam as lágrimas,
Ninguém nunca sabe como é viver por atrás desses olhos.
A vida se move, os dias passam, e o tempo faz seus escravos,
As nuances da vida são ditas, a rotina se apodera das verdades e as esconde,
Cada dia se torna tão útil quanto um pouco de terra e um pedaço de papel.
Ouço ainda sua voz, quando a noite está mais escura e densa,
Sinto ainda o seu beijo, quando a brisa está mais forte,
Fecho os olhos e penso nela, nos dias que estou, nos dias que virão,
Porém, penso ainda mais, nos dias que se foram.
O passado oculta a realidade daqueles que olham através dele,
Hoje, me perco sem visão em meio aos versos.
Sinto a ilusão se tornar espessa até que irrompa em chamas negras,
Queimando tudo que há de puro, de bom.
Até mesmo em fontes infinitas, um dia a água acabará.
Nos doces mistérios da vida, nos mais confortáveis mistérios do amor,
No meio da felicidade, em meio a dor, tudo o que sinto é o ardor.
O ardor dos dias perdidos, dias que nunca mais voltarão,
O fervor de seu toque derretendo minha pele,
E a vida se fragmentando à minha volta como quebra-cabeças com peças de areia.
Ilusão, doce ilusão.
Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente.
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