um mero sopro

A morte não me assusta mais
A vida se tornou um mero sopro
Vejo os olhos dela com carinho
Se tornarem brasas, consumindo meu caminho

Ainda alimento um grande medo
Tenho muito receio
de que o tempo passe voando
E meus sonhos se afoguem no mar
E o peso em minhas costas se torne pesar

Na aurora dos meus dias me encontro
Mas se essa é a aurora,
porque não estou feliz?

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