Qual o meu nome? - #1 - Empresa
O sol nascia através das montanhas do horizonte longínquo.
Existia um velho, em um pequeno banco, numa pequena cidade na idade média que sabia um pouco mais sobre muitas coisas.
A cidade era tão pequena que diziam que se você estivesse deitado, sua cabeça estava em outra cidade e seus pés em outra. Devido à isso, era uma cidade calma.
Na praça, as folhas brincavam através do vento, voando pacientemente e magnificamente, porém em padrões irreconhecíveis. A praça cedia lugar ao outono. Folhas espalhadas pelo chão, brincando de voar às vezes. Árvores nem tão altas, nem tão baixas, com folhas já secas e amareladas. As árvores faziam uma meia lua atrás do banco, dando assim, um pouco de mais destaque à ele. A praça, era uma praça circular, que dava de frente para algo que não era palpável, e de costas para algo que era muito abstrato.
O velho era como um daqueles velhos professores de Kung-Fu, bigodes grandes, uma pequena quantidade de barba abaixo do lábio inferior em forma de gota ao contrário, uma majestosa túnica negra o cobria, protegendo seu rosto e seu corpo do vento.
O vento farfalhava para as árvores se moverem enquanto uma pequena quantidade de pessoas em seus ternos passavam por ali apressadamente.
Com um olhar de pena, o velho os olhou com decadência, então, uma das pessoas de terno, saiu do meio enternado que andava rapidamente e foi se assentar no banco.
- Olá! Posso me assentar? - Disse o homem de terno com certo nervosismo e impaciência na voz.
- Claro que podes. - O velho disse com a voz tranquila e próspera.
- Meu nome é Empresa - Estendeu a mão ao velho - Muito prazer.
O velho olhou para a mão estendida enquanto ela perdurava no ar e voltou a olhar para o homem de terno que ainda estava de pé.
- Não irás perguntar meu nome?
- Não preciso dele, não me tem serventia.
- Mas como sabes? O que buscas aqui então?
- Novos mercados, novos horizontes, mas a verdade é que busco lucro!
- Aqui não encontrarás lucro, porém acharás algo melhor, sabedoria.
- Não busco sabedoria. Apenas lucro! É o que importa na sociedade de hoje! Dê-me licença! Se não fico para trás - Disse e olhou para o grupo de outras empresas que andavam apressadamente à frente - Adeus!
O velho o olhou atenciosamente enquanto se afastava. Com pesar nos olhos, o velho retornou visão para o horizonte que cedia perante o sol, e logo começou a anoitecer...
Existia um velho, em um pequeno banco, numa pequena cidade na idade média que sabia um pouco mais sobre muitas coisas.
A cidade era tão pequena que diziam que se você estivesse deitado, sua cabeça estava em outra cidade e seus pés em outra. Devido à isso, era uma cidade calma.
Na praça, as folhas brincavam através do vento, voando pacientemente e magnificamente, porém em padrões irreconhecíveis. A praça cedia lugar ao outono. Folhas espalhadas pelo chão, brincando de voar às vezes. Árvores nem tão altas, nem tão baixas, com folhas já secas e amareladas. As árvores faziam uma meia lua atrás do banco, dando assim, um pouco de mais destaque à ele. A praça, era uma praça circular, que dava de frente para algo que não era palpável, e de costas para algo que era muito abstrato.
O velho era como um daqueles velhos professores de Kung-Fu, bigodes grandes, uma pequena quantidade de barba abaixo do lábio inferior em forma de gota ao contrário, uma majestosa túnica negra o cobria, protegendo seu rosto e seu corpo do vento.
O vento farfalhava para as árvores se moverem enquanto uma pequena quantidade de pessoas em seus ternos passavam por ali apressadamente.
Com um olhar de pena, o velho os olhou com decadência, então, uma das pessoas de terno, saiu do meio enternado que andava rapidamente e foi se assentar no banco.
- Olá! Posso me assentar? - Disse o homem de terno com certo nervosismo e impaciência na voz.
- Claro que podes. - O velho disse com a voz tranquila e próspera.
- Meu nome é Empresa - Estendeu a mão ao velho - Muito prazer.
O velho olhou para a mão estendida enquanto ela perdurava no ar e voltou a olhar para o homem de terno que ainda estava de pé.
- Não irás perguntar meu nome?
- Não preciso dele, não me tem serventia.
- Mas como sabes? O que buscas aqui então?
- Novos mercados, novos horizontes, mas a verdade é que busco lucro!
- Aqui não encontrarás lucro, porém acharás algo melhor, sabedoria.
- Não busco sabedoria. Apenas lucro! É o que importa na sociedade de hoje! Dê-me licença! Se não fico para trás - Disse e olhou para o grupo de outras empresas que andavam apressadamente à frente - Adeus!
O velho o olhou atenciosamente enquanto se afastava. Com pesar nos olhos, o velho retornou visão para o horizonte que cedia perante o sol, e logo começou a anoitecer...
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