Uma questão de Infinito



Einstein disse que duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas o que é infinito, afinal de contas? Uma infinidade de coisas... Suponho. Na escola, no dicionário e na vida aprendemos que é aquilo que não termina nunca, que não tem fim.
Uma vez aprendi em Matemática que um infinito pode ser maior que outro. Não acreditei. Uma infinidade de explicações e números tentou me convencer e me provar. Acho que aquele infinito não coube na minha cabeça.
Outros infinitos fizeram questão de se apresentar. O símbolo fez questão de dar sua ilustre presença. Um oito cansado, deitado e repleto de significado. Um infinito que cabe dentro do bolso e que já até virou pingente de cordão.
Mas infinito não é só número, também é sentimento. Lembrando o Soneto da fidelidade de Vinícius de Moraes: “Eu possa me dizer do amor (que tive):/ Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja infinito enquanto dure”. O tão famoso “feliz pra sempre”, se é que existe, é nada menos que infinito.
De sentimento pra Português, infinito pode ser hipérbole, uma figura de linguagem exagerada e metida a besta. De figuras, o infinito está cheio. Assim como aquele tal de universo, que vemos ou imaginamos ao olhar pra cima... Pro céu, e não pro teto.

Antes que o post vire infinito, eu coloco um ponto final. Porém ao fechar os olhos, “ao infinito... E além” como diria o Buzz... Lightyear, e não o do Google.

Comentários

  1. Na natureza nada se perde, tudo se transforma, sendo assim, absolutamente tudo é infinito. Uma coisa pode continuar para sempre, só que muda de tempos em tempos.

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