Human-idade

Penso nos motivos de existir.

Existem muitas dores, existem muitos sentimentos, muitos piercings, tatuagens, tecnologia, dinheiro, existe muito de tudo.

Mas tudo passa, o que fica depois de tudo?
Qual a coisa que é eterna, em uma terra que a sua própria existência é passageira?
Exterior eu tenho certeza que não é.

Mas o interior é desconhecido e misterioso, se existe um lugar para procurar, é lá.
Entre as memórias dolorosas de lembrar, e as felizes de terem acontecido, entre os labirintos cheio de musgo nas paredes e teto baixo, dentro de uma das portas ou caminhos, escadas.
Entre as folhas dançantes de um verão perdido em um caminho deserto e fechado por árvores densas em ambos os lados.

Talvez no fim desse caminho.
Talvez além.
Estou desiludido com a humanidade, na verdade.
Vejo que ela é dissimulada, podre, cruel, a definha cada vez mais para o caos total.

E olhar para fora, agora está me dando raiva, ultimamente. Talvez seja mais uma ilusão, talvez ainda existem pessoas boas, e existem. A questão é a decisão que tomam, e o quão comprometidas estão com suas próprias ilusões.

Vejo vida indo pelo ralo.

Quero mudar isso, quero ver, olhar, alterar, criar humanidade. Quero mudar o mundo, começando pelo meu, o lugar aonde quero mais ver mudanças acontecerem. E estão acontecendo. Agora entendo o que faço, agora sei... Sei muito, muito... Quero criar. Criar vida. Vida Instigada. Instigada por um propósito único e indiscutível.

Qual.

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