Esconder-me-ei do Sol


Esconder-me-ei do sol,
De dia, serás minha espada.

Espada cuja lâmina ferirá o coração de meus inimigos,
E se, por ventura, me ferir,
Que o magnífico mundo ao qual nasci,
Sinta minha falta.

Mas que, a lua seja meu escudo,
De noite, iluminai meu caminho e tenteis me afastar das sombras.

Que quando meu escudo falhar,
Meu peito sinta dor exterior e não interior,
E quando minha vida estiver por um fio,
Esvaindo-se de meu ser,
Que minha alma não esteja estilhaçada.

Vós que criam monstros para se proteger,
Não deixe-os fugires à noite,
Os acorrentem com a alma,
Porém, não tornem-se monstros,
Permitam que uma bela donzela os destrua.

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