Petit, petit.


E eu que havia acordado pensando em todos os meus problemas, desde as 2:30 da manhã, entre intervalos de 10 minutos a cada hora de estudo. 
De repente eles se tornaram parcialmente fúteis, e mais uma vez tive aquela sacodida que o universo nos dá as vezes, dizendo:
"Qual o tamanho do seu mundo?" 
E ai começamos a questionar tudo, todo esse sistema.
Meu mundo tem sido realmente pequeno, em uma pequena parte de uma pequena cidade, no cantinho do globo.
O pior é que não é sobre onde você vive ou sobre onde você vai com suas pernas,
Mas sim sobre pra onde você tem olhado, pra onde tem sonhado, com quem você tem se importado.
Queria que soubesse que me importo. Talvez não pareça, ás vezes.
Mas eu te entendo, e tenho sentido a mesma coisa.
Há um tempo tenho vivido com um contentamento mascarado, sempre almejando coisas tão pequenas,
Como 6 horas de sono ao invés de 3, como notas mais altas, como uma alimentação melhor...
Coisas tão bobas, tão bobas que o meu eu de algum tempo atrás usaria todos meus conceitos marxistas pra jogar na minha cara: "alienada!".
Percebi hoje, quando li suas palavras. Acho incrível como você ainda sempre desperta em mim um tão grande fascínio quando leio.
Sempre me identifico, e, hoje, ademais, me perguntei como pude deixar de fazer alguma coisa perante os sentimentos que havia compartilhado há um mês atrás.
Um mês! Um mês inteiro, e eu nem sequer disse nada.
Meus problemas, por um momento, se constrangeram ao ponto de ficarem pequenos, pequenos. 
Porque nada é mais importante do que um ser cheio de vida, história e sentimentos.
Pelo visto estamos todos na mesma sina, perdidos em problemas que dão voltas por caminhos diferentes, mas chegam ao mesmo fim. 
Talvez até estejamos lado a lado no mesmo caminho! 
Mesmo com um oceano de distância, não nos impede de dar as mãos. 

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