De repente...


De repente a gente percebe que nada é como antes, que a vida passa sem pesar. Os verões te lembram daquela manhã de praia, daquela água gelada, daquele sol perfeito e da areia quente. Mas os dias já não são mais os mesmos.
De repente a gente percebe que a lágrima não vai trazer ninguém de volta, nem mesmo aquela saudade latente vai aliviar sua dor. Nada é pra sempre... Nem mesmo as estrelas!
De repente a gente vê embaçado. As letras não assumem mais aquela velha forma. Mas, ao mesmo tempo, enxergamos o apagado, tudo aquilo que não víamos antes. Observamos o inesquecível com aquela velha ampulheta infinita, chamada tempo.
De repente a gente percebe que não somos mais crianças, mas que era bom ter uma desculpa por ser irresponsável. Tudo é assim... De repente... Quem sabe?!

Comentários

  1. Eu adorei isso, mas porque soou muito melancólico. Por sorte não me deprimiu, mas eu achei essa melancolia poética ao extremo. Imaginei noites frias, não sei porque.

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