Certa Vez Conheci Uma Garota
Certa vez, conheci uma garota.
Aparentemente, essa garota não tinha nada de especial, talvez apenas seus olhos brilhavam mais à noite, o mesmo tanto que os meus ficam escuros ao sol poente.
Essa garota, embora aos olhares julgadores ante ela, era uma garota feliz, tanto interiormente quanto exteriormente. Existem, ou pelo menos, existia nela algo encantador, algo sincero e sensível, chamado inocência. Não inocência por ser boba, muito pelo contrário, inocência de alma e espírito. Inocência de mente e corpo.
Nela existia e existe tanta insegurança que a própria inocência fugia para longe da realidade se amedrontada. E apesar dela achar que sabia tudo sobre si mesma, na verdade até mesmo seus sapatos sabiam mais que ela.
A verdade é que o medo da garota afastava tudo o que havia de mais belo nela, e apenas o que estivesse em seu rosto, em sua superfície, era mostrado, todo o resto era inutilmente escondido.
Talvez tudo foi apenas um baile de máscaras. Como quando se encontram dois grandes ilusionistas em um grande palco. Máscaras foram usadas, retiradas, feitas novamente e tudo não se passou de um belo espetáculo, criado para entreter crianças, sendo que a verdadeira criança era uma das que estavam no palco.
Talvez, também, em algumas lágrimas derramadas a verdade foi absoluta e as máscaras caíram, porém antes que pudessem continuar sem as máscaras, já haviam as colocado denovo.
E, apesar do show ter acabado, a garota ilusionista recoloca as máscaras e continua com elas, sem motivo aparente, talvez apenas para que ninguém a veja chorar por trás de tantas máscaras de medo e insegurança consigo mesma.
Hoje fui à um hospital de nascimentos e cirurgias, nasceram 3 crianças enquanto estava lá, uma mensagem para eles...
Bem vindo ao palco da vida, aonde nascemos, crescemos e morremos. Bem vindos à humanidade.
Aparentemente, essa garota não tinha nada de especial, talvez apenas seus olhos brilhavam mais à noite, o mesmo tanto que os meus ficam escuros ao sol poente.
Essa garota, embora aos olhares julgadores ante ela, era uma garota feliz, tanto interiormente quanto exteriormente. Existem, ou pelo menos, existia nela algo encantador, algo sincero e sensível, chamado inocência. Não inocência por ser boba, muito pelo contrário, inocência de alma e espírito. Inocência de mente e corpo.
Nela existia e existe tanta insegurança que a própria inocência fugia para longe da realidade se amedrontada. E apesar dela achar que sabia tudo sobre si mesma, na verdade até mesmo seus sapatos sabiam mais que ela.
A verdade é que o medo da garota afastava tudo o que havia de mais belo nela, e apenas o que estivesse em seu rosto, em sua superfície, era mostrado, todo o resto era inutilmente escondido.
Talvez tudo foi apenas um baile de máscaras. Como quando se encontram dois grandes ilusionistas em um grande palco. Máscaras foram usadas, retiradas, feitas novamente e tudo não se passou de um belo espetáculo, criado para entreter crianças, sendo que a verdadeira criança era uma das que estavam no palco.
Talvez, também, em algumas lágrimas derramadas a verdade foi absoluta e as máscaras caíram, porém antes que pudessem continuar sem as máscaras, já haviam as colocado denovo.
E, apesar do show ter acabado, a garota ilusionista recoloca as máscaras e continua com elas, sem motivo aparente, talvez apenas para que ninguém a veja chorar por trás de tantas máscaras de medo e insegurança consigo mesma.
Hoje fui à um hospital de nascimentos e cirurgias, nasceram 3 crianças enquanto estava lá, uma mensagem para eles...
Bem vindo ao palco da vida, aonde nascemos, crescemos e morremos. Bem vindos à humanidade.
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