Confissões sobre a Vida e sobre a Universidade

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Acho que o grande problema sempre foi a tentativa de quantificar os sentimentos.

Tentar colocá-los em algum tipo de análise correta, uma forma de se guiar pelas palavras pra poder separar cada um em sua caixa, cada um em seu arquivo específico, muito bem classificado. Não, de maneira alguma. Hoje, eu sei que isso nunca daria certo, mas nunca tive qualquer tipo de esperança em relação à quantificar todos.

Eu apenas queria entender os que eu sentia.

E ainda quero. Acho inclusive que isso tornou-se meu objetivo de vida... de alguma forma, tem coisas que a gente só sente.

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Mas entre toda essa rotina de faculdade todos os dias, a falta de desafio e a constante droga de obediência que te enfiam pela garganta à baixo, eu pensei ser possível sobreviver. Não é. Não existe um ser humano completamente sadio que cumpra essa rotina. 

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Olho para o lado, todos meus colegas que acompanham as matérias do período tem olheiras e constante cansaço. Todos os meus outros colegas que não ligam para acompanhar as matérias, se divertem tanto que perdem o foco e esquecem o que realmente estão fazendo ali. Não há equilíbrio pois não é possibilitada essa opção.

Veja bem, não estou reclamando dessa oportunidade única de ensino gratuito de excelente qualidade. Estou falando que há algo no modo como cada aluno reclama e no modo como cada professor não liga se sua matéria está sendo aprendida ou não, somente em dar pontos e classificar seus alunos entre inteligentes e burros, que está muito longe de ser normal ou sequer aceitável. A infância e a criatividade ficam para trás, guardadas no estojo do passado.

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Bom, qualquer um poderia dizer "não se faz uma universidade ser uma das melhores do mundo, sem cortar umas cabeças". O estranho por esse tipo de abordagem é a pergunta: O que classifica uma universidade como boa?

Seu alto padrão de exigência ou seu alto padrão de aprendizagem?
É simples: Eles escolhem o caminho mais fácil. Como analisar se alguém aprende algo ou não? Realmente pela prova?
A prova é o caminho mais fácil. E como todo caminho mais fácil tem uma consequência, o caminho escolhido pela Universidade, cria monstros que não sabem de nada e débeis mentais que constroem barragens que destroem cidades inteiras.

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