História Experimental: Sobre a beleza do Universo

Ela sempre meditava nua.
Ele sempre perdia a meditação.

Como ele podia mergulhar no vazio com uma deusa completamente despida na distância de inclinar-se-e-beijá-la centímetros na sua frente? 

O corpo dela era uma obra de arte, dessas reais, que você sente simplesmente ao olhá-la. Seus seios inclinavam-se um pouco para frente e para baixo. As curvas de seu corpo eram desenhadas por mãos sem medo. Antes da cintura, a curva que mergulhava ao final das costelas e emergia logo pelo fim de seu quadril, para unir-se à curva da sua perna, com tanta elegância. Seu sorriso era grande, sabia que ele estava olhando-a, mesmo de olhos fechados.

- Você está meditando? - ela perguntou sorrindo.
- Sobre a beleza do Universo...

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