Paris, 19 de dezembro de 2017, 10h25



Estou cansado. A falta de sol é impressionante. Meu corpo mesmo dormindo mais tempo fica sem energia. Meus olhos não se abrem direito e só o ato de levantar já custa muito. Existem algumas coisas me incomodando. Uma elas é essa dança que cada vez que aumenta o ritmo, afastando quem se ama.

É inevitável pensar que todas as experiências que vivemos faz com que encontremos novas pessoas e que elas podem vir a ser alguém com quem desejamos ter uma vida. É interessante ver também como essa dança conduz o pensamento para o lugar do “quero que você fique bem e feliz”.

Acho que o que mais me atrai nela é a independência. Essa dança é um outro nível de independência. É como se os sentimentos nela, as ações e as escolhas fossem mais poderosos. Como se  fosse um jeito de viver dançando pela vida, sem nenhuma ligação, sem nenhum compromisso. É cruel e maravilhoso.

Já aprendemos de outras vezes que essas folhas que o vento leva são lindas e cruéis. Mas e as folhas que sopram o próprio vento?

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